Aulas Abertas

Luis Felipe Labaki

[prévia | no presente, ontem, amanhã #5]

“Ele tinha um interesse muito grande por poesia e por poesia de vanguarda. O Viértov era um poeta amador, escrevia poesia desde cedo. Era músico. Diziam seus contemporâneos que ele era um ótimo pianista e era muito interessado pela música de vanguarda do momento, pelo Aleksandr Scriábin, por exemplo, que era um compositor interessante. E ele também estudou no Instituto Psiconeurológico de Petrogrado, que era um lugar multidisciplinar. Então ele faz um amálgama bem curioso de poesia e arte de vanguarda com aquele que era o gênero cinematográfico que era tido como menos nobre, que são os cinejornais, que são as cinecrônicas. É uma mistura bastante particular que ele faz no cinema dele e que ele estava propondo para o Cinema Soviético como um todo”.

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O trecho acima faz parte da entrevista concedida por @luisfelipelabaki à jornalista Carime Elmor para a quinta edição da newsletter “No presente, ontem, amanhã”. Labaki é organizador e tradutor de “Cine-olho: manifestos, projetos e outros escritos” (@editora34, 2022), coletânea de textos de Dziga Viértov.

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A entrevista foi concedida durante a realização da newsletter “Dziga Viértov e a Não-Ficção“. Clique para ler.

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